Para o coordenador da pesquisa, Juan Carlos Aneiros Fernandez, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, o uso de procedimentos medicinais das religiões afro-brasileiras, como da Umbanda, pode melhorar os atendimentos no país. “Os Pais e Mães de Santo têm capacidade de dar um atendimento humanizado, em essência. Queremos usar essa metodologia acolhedora e humanizada” afirmou.
A pesquisa considera as práticas de cura dos Terreiros relevantes por darem a atenção especial que cada doente precisa. “Essas religiões são ricas em técnicas para potencializar o uso de folhas e substâncias da natureza que são tão eficientes quanto a biomedicina”, ressaltou. O estudo revela que a maior dificuldade para juntar os saberes biomédicos e os praticados em Terreiros é o preconceito racial e religioso da comunidade.
“A população deve denunciar à Polícia qualquer tipo de dificuldade no atendimento. Um terço ou outro elemento católico é aceito em um quarto de hospital. Um item de Umbanda, por vezes, não”, considerou o médico.
A pesquisa, iniciada em 2013, é financiada pelo Ministério da Saúde, apoiada pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde e Centro de Estudos), e Cepedoc (Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis). O coordenador do estudo não informou o valor investido pelo governo federal.
Saravá a Umbanda!
Axé...
Fonte: Jornal Destak
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