terça-feira, 10 de dezembro de 2019

ESPECIAL REVISTA ÉPOCA - PERSEGUIÇÃO À TERREIROS NO RIO: UM PASSADO AINDA VIVO NO PRESENTE

"PEQUENA ÁFRICA"

Prédio que abrigava o terreiro de Tito Dinis, na Rua Senador Pompeu, 165, no centro do Rio. O pai de santo foi preso ao menos três vezes por policiais sob suspeita de “feitiçaria”, em 1889, 1894 e 1897.

ESPECIAL REVISTA ÉPOCA - OBJETOS SAGRADOS APREENDIDOS COMO "EVIDÊNCIA DE CRIME"

Custodiadas no Museu da Polícia, no prédio em que funcionou o Dops, peças sacras apreendidas em terreiros passarão a ficar sob a guarda do Museu da República.


ESPECIAL REVISTA ÉPOCA - UM PEQUENO RESUMO SOBRE AS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS DO CANDOMBLÉ E DA UMBANDA

CANDOMBLÉ


     O Candomblé é uma junção direta de diversos cultos africanos trazidos pelos negros escravizados da África desde o período em que o Brasil era colônia de Portugal. Acredita-se que tenha surgido com esse nome na Bahia e depois espalhou-se pelo Nordeste e, dali, para o restante do Brasil. Como é uma mistura de culturas de diferentes povos, essa religião não é praticada de maneira única.

ESPECIAL REVISTA ÉPOCA - PARTE 3 - INTOLERÂNCIA RELIGIOSA HOJE

Se antes as religiões de matriz africana eram perseguidas pelas forças do Estado, hoje o inimigo é outro. Mesmo que seja crime a discriminação ou o preconceito contra religiões, a violência continua. Dados de 2018 do Ministério dos Direitos Humanos mostram que o país registra uma denúncia de intolerância religiosa a cada 17 horas. No Rio de Janeiro a situação não é diferente: o estado possui 12% de todas as denúncias do país. Sendo que as principais vítimas são os seguidores de religiões de matriz africana. Do total de registros entre 2011 e 2018, 54% das 244 denúncias são relacionadas a cultos como a umbanda e o candomblé.

ESPECIAL REVISTA ÉPOCA - PARTE 2 - PERSEGUIÇÃO ÀS RELIGIÕES AFRICANAS EM OUTROS ESTADOS

     

O processo pelo qual o Rio está passando já ocorreu em outros estados, o que se tornou até um precedente importante para a transferência do acervo. Em 2015, após um acordo fechado entre o Instituto Geográfico Histórico da Bahia e o terreiro de Mokambo, foi feita uma inédita restituição de uma “cadeira de mando” apreendida nos anos de repressão estatal naquele estado.

ESPECIAL REVISTA ÉPOCA - PARTE 1 - REPRESSÃO HISTÓRICA À UMBANDA E CANDOMBLÉ