A todo Espírito que possui um campo de vibração astral, que possa vir a trabalhar de maneira a ajudar na Umbanda, intitulamos como Entidade. Têm como função, trazer as mensagens, a vontade e as forças dos Orixás, e assim de Deus. São Espíritos que chamamos de Guias e Protetores. Isto quer dizer que estes Espíritos deverão possuir uma vestimenta, uma roupagem fluídica para que possam se manifestar em terreiros.
De acordo com sua evolução espiritual, esses Espíritos fazem parte de agrupamento de Espíritos, a qual denominamos como Falange, para que possam aprender, atuar e chegar à sua evolução espiritual. Lá eles permanecem até a possível volta para uma reencarnação ou a evolução para um plano espiritual superior.
Essa roupagem fluídica e simbólica é fundamental na Umbanda. Um espírito para se manifestar, enquanto guia, deverá abrir mão de sua individualidade, ou seja, abrir mão de seu nome, do seu EU, de sua identidade enquanto um ser, para trabalhar com uma determinada Falange, ou seja, ser um Falangeiro. Isso ocorre por conta de uma despersonalização do Espírito, estando eles portanto, acima de uma identidade individual, não utilizando os nomes de batismo quando encarnados, pois já transcenderam a individualidade.
Um médium não trabalha com um único Espírito quando vem a trabalhar com uma determinada Entidade. Acontece que todos os espíritos que constituem aquela determinada falange, têm uma única tônica de vibração, a qual se incorpora na faixa vibratória do médium, conseguindo portanto, ficar em sintonia durante todo o período de comunicação entidade-médium. Em outras palavras, os espíritos não trabalham isoladamente, sempre na mesma vibração de sua Falange, e mantendo o nome e as características do chefe de sua Falange.
Embora não seja muito comum, é possível acontecer que um mesmo Espírito, embora com uma só vibração, venha em diversas Falanges, com denominações diferentes, conforme sua missão espiritual.
Um Espírito de certo grau de evolução pode desdobrar-se na vibração, ou seja, aumentá-la ou diminuí-la, obviamente que dentro de um certo limite preestabelecido. Desta forma, essa entidade pode se apresentar ora numa faixa, ora em outra. Por exemplo: Se ela atua normalmente sob a linha do Oriente, pode num desdobramento de vibração, apresentar-se na forma de um Caboclo, embora conserve também suas características essenciais.
Algumas pessoas pensam que a posição hierárquica de uma Entidade corresponde à sua posição na vida física anterior. Isto não corresponde à verdade, porque as Falanges não se agrupam conforme as raças ou costumes da vida terrena, mas sim de acordo com o grau de evolução espiritual e afinidade vibratória.
Desta forma, um Espírito pode apresentar-se, por exemplo, como um Caboclo, apenas para ter um melhor acesso a um médium e a seus consulentes.
A vibração pode também ser dividida em três pilares: Crianças, Adultos e Velhos.
Dizemos que a Umbanda é fundamentada em um tripé essencial, que são as formas de apresentação (essenciais), sem as quais não se pode falar em Umbanda, e isso é unânime.
Pretos-Velhos, Caboclos e Crianças formam o essencial da Umbanda. Significando o desenvolvimento da vida, ou seja o início da vida, a pureza, a simplicidade e a descoberta (Infância = Crianças), o amadurecimento, a virilidade, o destemor, a vontade, o arrojo e a força (Adulto = Caboclo) e o amadurecimento, a sabedoria da vivência, a humildade de quem já viveu muito, a experiência e o conhecer das outras fases (Velhice = Pretos-Velhos).
As formas de apresentação significam a nossa vida, e dão conta de todos os problemas de nossas existências. Isso sem falar nos Exus e Pombagiras, agentes mágicos que trabalham transmutando a magia no plano astral (muitas das vezes conhecidos, erroneamente, por conotações pejorativas e negativas), que são Guardiões assim como nossas queridas Entidades de direita, que completam o que podemos chamar de formas de manifestação primordiais e essenciais de qualquer terreiro de Umbanda.
Por vários motivos com o passar do tempo, outras formas de apresentação foram se formando na Umbanda, são o povo do Oriente, os Baianos e os Malandros, os Boiadeiros, os Ciganos, os Marinheiros e os Exus-Mirins. Estas formas de apresentação, muitas vezes chamadas de povos auxiliares, ou formas auxiliares de apresentação, têm funções e missões distintas, mas sempre subordinadas ao tripé essencial (pretos-velhos – caboclos – crianças) e assim aos Orixás.
Em muitos locais se fala linha de Caboclos, linha de Pretos-Velhos, linha do povo d'água, linha do Oriente, e assim por diante.
Acreditamos é que há uma confusão sobre formas de apresentação, ou seja, como as Entidades vão se manifestar, que roupagem fluídica se apresentarão e as linhas de Umbanda.
Por linhas entendemos as qualidades, a força de trabalho, as especialidades de trabalhos dos Orixás.
Por formas de apresentação entendemos a maneira pela qual os Espíritos irão se manifestar.
Mensageiros divinos, ordenanças do Pai Maior.
São nossos Guias, Orientadores e Protetores.
Companheiros astrais, que buscam nos guardar, proteger e intuir.
Nos auxiliar, para que, melhor possamos percorrer nossa própria jornada evolutiva.
Quão bom seria, se conseguíssemos senti-los, ouvi-los e compreendê-los.
Sem as negativas interferências de nossos próprios interesses mundanos....
Saravá Umbanda!
Salve Todo o Povo da Aruanda!
Axé...
Fonte: Internet, Wikipédia, umbanda-candomble.comunidades.net/
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