quinta-feira, 5 de maio de 2016

A ESSÊNCIA HUMANA

Por João Paulo Cândido de Paula


     TANTO SE FALA de intolerância religiosa e pouco se vê, na prática, o amor pelo próximo. Isso sim é o que falta nos olhos dos seres humanos! 

     Antes ter compaixão do que crucificar o seu semelhante, da mesma espécie, da mesma nação terráquea, talvez não da mesma evolução espiritual, mas não se deve causar discórdia por tal tema. 

     O mínimo é ter compaixão; nada é para sempre, e não é diferente com a religião. 

     Quantas tiveram que chegar ao seu fim para se difundirem em outras, para se ter novos conceitos e práticas ritualísticas, atualizadas para o tempo contemporâneo? 

     Me perguntaram certa vez qual era minha religião. Penso eu que tal pergunta deveria ser abordada de forma diferente, pois pouco importa qual o RITUAL, o que vale é a essência. 

     Senão vejamos: se o seu Deus opera milagres em sua vida, em sua comunidade ou em sua famí- lia, qual humano ou ritual pode ser superior perante tal Deus? Ainda mais do que seu Deus? Os seres humanos precisam alimentar a fé, é da essência humana tal necessidade. 

     A religião, que vem da palavra em latim “religare”, atribui tal significado apenas para ligar o homem a Deus. Assim, é dado a toda humanidade a liberdade de escolha: é o livre arbítrio propriamente dito, de escolher qualquer tipo de ritual para ligar você a sua essência. Ponto final. 

     Se dois grupos praticam um ritual diferente um do outro, o máximo que se deve esperar é o respeito, mesmo não concordado com a crença alheia. 

     Agora, e os homens sem religião? 

     Paciência! 

     Não podemos duvidar da psiquê ou maestria humana, essência oriunda da Criação. 



Saravá a Umbanda!
Paz na Terra aos homens de boa vontade!
FÉ!
Axé...



Fonte: www.colegiopenabranca.com.br, JUS, 191/2016

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