Por João Paulo Cândido de Paula
TANTO SE FALA de intolerância
religiosa e pouco se vê, na prática, o amor pelo próximo. Isso
sim é o que falta nos olhos dos
seres humanos!
Antes ter compaixão do que
crucificar o seu semelhante,
da mesma espécie, da mesma
nação terráquea, talvez não da
mesma evolução espiritual, mas
não se deve causar discórdia por
tal tema.
O mínimo é ter compaixão;
nada é para sempre, e não é
diferente com a religião.
Quantas tiveram que chegar
ao seu fim para se difundirem
em outras, para se ter novos conceitos e práticas ritualísticas,
atualizadas para o tempo contemporâneo?
Me perguntaram certa vez
qual era minha religião. Penso
eu que tal pergunta deveria ser
abordada de forma diferente, pois
pouco importa qual o RITUAL, o
que vale é a essência.
Senão vejamos: se o seu Deus
opera milagres em sua vida, em
sua comunidade ou em sua famí-
lia, qual humano ou ritual pode ser
superior perante tal Deus? Ainda
mais do que seu Deus? Os seres
humanos precisam alimentar
a fé, é da essência humana tal
necessidade.
A religião, que vem da palavra
em latim “religare”, atribui
tal significado apenas para ligar
o homem a Deus. Assim, é dado
a toda humanidade a liberdade
de escolha: é o livre arbítrio
propriamente dito, de escolher
qualquer tipo de ritual para ligar
você a sua essência. Ponto final.
Se dois grupos praticam um
ritual diferente um do outro, o
máximo que se deve esperar é o
respeito, mesmo não concordado
com a crença alheia.
Agora, e os
homens sem religião?
Paciência!
Não podemos duvidar da psiquê
ou maestria humana, essência
oriunda da Criação.
Saravá a Umbanda!
Paz na Terra aos homens de boa vontade!
FÉ!
Axé...
Fonte: www.colegiopenabranca.com.br, JUS, 191/2016
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