Texto publicado no Jornal de Umbanda Sagrada
Mas porque, meu filho, ser a mediunidade a ferramenta
ideal para o trabalho de evolução do
ser, se a mesma tem por obrigação
transformar você em algo melhor?
Não era preferível que a mesma se
manifestasse de forma branda e
sutil?
Por que então os rompantes
muitas vezes desconcertados, e
também as manifestações de espíritos
hostis ao trabalho caritativo e de
elevação moral?
Essas e outras perguntas sempre
são feitas quando iniciamos o caminho
do desenvolvimento mediúnico,
e para elas as respostas sempre são
as mesmas: fé, coragem e perseverança.
Chega um dia em que esse irá
buscar o socorro para sua alma em aflição, e eis então que o algoz se transforma em ferramenta do
Universo para a evolução serena do futuro.
Procurando ajuda, o médium acaba de iniciar um processo
de doutrinação inconsciente
do espírito que outrora o assediava.
Essas exemplificações são reais,
acontecem em todos os momentos
da vida através de uma ou outra
provação, e não precisa ser exatamente
uma obsessão espiritual,
mas uma condição social ou um
obstáculo que aparece em frente ao filho que irá ser chamado às hordas de guerreiros de fé.
Nessa seara, as provações são
contínuas, nem tudo é obsessão
e nem tudo é acaso, nem tudo é
tudo. A ponderação, a observância
das regras da vida, a preparação e
a proteção devem ser constantes.
Não busque o desenvolvimento para ajudar outra pessoa: o médium
acima de tudo, está buscando a
sua própria evolução, a sua própria auto-ajuda.
Eis um dos porquês da mediunidade contemporânea ser
quase que estritamente de médiuns
conscientes. Enquanto seu Caboclo
está explicando as coisas da vida
para um consulente, tenha certeza
de que, na verdade, ele também
está falando ao seu íntimo, pois a lei
da atração de semelhantes também
funciona nessa hora.
A espiritualidade irá se encarregar de direcionar a você alguém que possa ser auxiliado pelos teus
mentores espirituais, porém deve
encontrar ressonância em sua vida.
Assim, vez ou outra, perguntamos:
“Como será que aquelas palavras
também serviram perfeitamente
para mim?”
O começo da mediunidade
pode ser acalorado ou brando,
pode até demorar anos, mas se o
chamado deve ser feito, ele será, tardiamente ou não; o importante é saber manter a cabeça focada no
aprendizado e o coração cheio de
amor fraterno.
Sejam médiuns de incorporação, intuitivos, videntes, a alcunha
que existir para denominar o instrumento,
saibam sempre que somos
apenas ferramentas para a grande
sabedoria universal, que se veicula
através das palavras destes Guias
que estão conosco.
Saravá a Umbanda!
Axé...
Fonte: Jornal de Umbanda Sagrada, Maio de 2015
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