quinta-feira, 27 de abril de 2017

PEQUENAS SUGESTÕES PARA MELHORAR OS ATENDIMENTOS MEDIÚNICOS

     Ter a oportunidade de conversar com uma entidade incorporada em um médium comprometido com a espiritualidade é um privilégio para o consulente, para o médium e até mesmo para o próprio guia.

     Independente da condição em que nos encontramos todos, sem exceção, estamos em evolução e o que diferencia a evolução de cada um são nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações, enfim, as atitudes e posturas do nosso cotidiano. 

     Quando vamos ao terreiro sempre vamos em busca de algo e muitas vezes esquecemos que esse algo não vai vir de fora, não vai cair do céu. Com certeza vai depender do nosso merecimento e do nosso trabalho. 

     Outra coisa comum de se esquecer é que nenhuma situação se forma da noite para o dia. São longos períodos sem ação e sem reflexão que exigem persistência e equilíbrio para superação das condições adversas. Dificilmente uma situação que demorou muito tempo para se formar, se resolverá numa única consulta mediúnica. 

     Dependendo da ótica que você lê esse texto, pode ficar a impressão de passividade e de que sempre estamos errados. Que temos que ter paciência, que temos que ser resignados. Sim, temos que trabalhar tudo isso, mas se você, assim como eu, prefere ter uma atitude mais participativa, mais ativa, podemos pensar em algumas ideias para melhorar nossos atendimentos com os guias espirituais. 

     Algumas sugestões: 

terça-feira, 18 de abril de 2017

A POSTURA DO MÉDIUM NAS SESSÕES DE CARIDADE

Trecho do livro "Iniciando na Umbanda"  
Norberto Peixoto  

     Abrir os trabalhos de caridade é “destrancar” nosso templo interior de medos, recalques e preconceitos para sermos “ocupados” pelos Guias Espirituais.

     Todos participando de um mesmo ideal – doação ao próximo, somente com a calma interior, abstraindo­-se dos pensamentos intrusos que preenchem a mente com as preocupações ligadas às inseguranças diárias da sobrevivência da matéria, esvaziando o psiquismo periférico sintonizado aos sentidos ordinários do corpo físico, indo ao encontro do verdadeiro "Eu Interno", a essência espiritual imorredoura e atemporal que anima cada um de nós, em silêncio e serenados, conseguiremos ser instrumentos úteis de trabalho aos nossos mentores, enviados dos Orixás. 

quinta-feira, 13 de abril de 2017

PORQUE SOU UMBANDISTA?

Porquê?

     Porque Exu me ensinou que se eu desejo algo, eu tenho que conquistar!

     Porque a Pombagira me ensinou que o melhor amor não é amarrado!

     Porque os Baianos me ensinaram que a felicidade é uma permissão que temos que nos dar!

     Porque os Marinheiros me ensinaram que mesmo que a vida balance, o naufrágio só acontece se eu não me manter firme!

MEDIUNIDADE DE OGÃS

Mediunidade de Ogã (A importância do Atabaque)

     Os atabaques são sagrados, e tem a capacidade de através de seus toques e vibrações convocar os Orixás a terra.
     São código de acesso e chave para o mundo espiritual.

     Ser Ogã é muito mais do que ser aquela pessoa no fundo do Congá, tocando músicas bonitas para as entidades, médiuns e assistentes.

     Ser Ogã é participar de forma efetiva e consciente nos trabalhos. Isso exige conhecimento, concentração, responsabilidade e mediunidade. 

     Sim, mediunidade!

     O Ogã também é médium, sabia?

terça-feira, 4 de abril de 2017

O QUE É SER UM OGAN DE UMBANDA?

     Ogan: Palavra de origem Bantu que significa: Chefe.

     Tanto na Umbanda, quanto no Candomblé, este cargo é muito respeitado, porém como este tópico é destinado a Umbanda, falaremos das suas atribuições na mesma.

     Dentro de um terreiro de Umbanda o Ogan é tal qual como o nome significa o chefe, aquele que vêm logo após a Mãe ou Pai no santo. Os Ogans não têm incorporação (estado de transe), e assim sendo em todas as vezes que a Mãe de santo ou o Pai de santo estiverem incorporados, os demais médiuns devem respeitá-los, tal como respeitam seu pai ou mãe no santo.
     O Ogan é os olhos da mãe de santo ou pai no santo, é a pessoa que observa e coordenar toda a parte ritualística do terreiro, para que tudo corra bem. Quando uma entidade é nova ou se faz presente pela primeira vez, é para o Ogan que ela se apresenta, e diz o seu nome, sua origem e risca o seu ponto, isso sempre na ausência da Mãe ou Pai no santo, quando os mesmos estão presentes, apenas chamam o Ogan para participar da conversa assim como da leitura do ponto.